domingo, 26 de setembro de 2010

TFG

   INTRODUÇÃO
O presente Trabalho Final de Graduação compreende o desenvolvimento de um projeto de interiores e paisagismo para um  novo salão de beleza.
Graduada em enfermagem, Aparecida de Lima Oliveira Anésio, trabalhou por muito tempo no Hospital da Unicamp em Sumaré, e aos 43 anos resolveu mudar de profissão. Está realizando vários cursos e pretende montar um salão de beleza em Santa Bárbara d’Oeste. O imóvel que está em fase de construção não possui acabamento, portas e janelas, não há instalações hidráulicas e elétricas. O salão faz parte de um prédio assobradado com duas residências no pavimento superior e outro salão no térreo.
O ramo que Aparecida escolheu para recomeçar sua vida profissional cresce a cada dia, impulsionado pela preocupação com a beleza que atinge tanto mulheres como homens e também pelo desemprego, que coloca no mercado muitas pessoas despreparadas. A concorrência é grande. Como em todas as áreas em que se trabalha com público, o profissional precisa de constante reciclagem e visão para estar à frente das tendências. O projeto a ser desenvolvido para esta cliente deve criar um espaço físico que reflita o profissionalismo e a variedade de públicos que ali serão atendidos. Além disso, há normas de higiene e saúde que devem ser respeitadas. Um ambiente agradável, aconchegante e organizado pode ser um diferencial entre os concorrentes.
A preocupação com a beleza não é contemporânea. No Egito, os faraós já utilizavam maquiagem nos olhos e perucas sofisticadas. Os banhos de leite, que são utilizados até hoje, faziam parte do ritual de beleza de Cleópatra, que também cobria as faces com argila e pintava os olhos com pó de Khol. A henna (pó feito das folhas de alfenas egípcias) era usada nos cabelos e nas unhas.
Os primeiros salões de cabeleireiro surgiram em Atenas e eram construídos em praça pública, onde escravos especiais cuidavam de cabelos de homens e mulheres. Ali aconteciam conversas sobre políticas, esportes e eventos sociais. Enquanto na Grécia Antiga, a moda dos cabelos durava de dois a três séculos, em Roma era mais rápida. Todos seguiam as esposas dos soberanos. Nos salões romanos, também se conversava sobre novidades e fofocas. Segundo Val Borges,
“As barbearias continuaram sendo instituições sociais, tendo um grande número de barbeiros que prestavam seus serviços nos mercados e casas de banho públicas. Os cidadãos prósperos ofereciam aos seus convidados os serviços dos seus barbeiros particulares. ’’(Borges, 2010)

A partir de Luis XIV, as civilizações começaram a seguir a moda francesa.  Os primeiros cabeleireiros serviram à Rainha Maria Antonietta e eram muito bem remunerados. No século XX, foram criados salões para atender às mulheres e assim como na Grécia Antiga, o espaço era um ponto de encontro. Nesta época, começaram a surgir equipamentos e produtos para facilitar o trabalho nos salões, como a máquina de fazer ondas permanentes nos cabelos de Charles Nestle e uma tintura para cobrir os cabelos brancos com cores naturais por Eugene Schuller, fundador da L’Oeral.
Nos anos seguintes, a moda dos cabelos e das maquiagens refletia os acontecimentos mundiais. O advento do cinema dos anos vinte e até mesmo as guerras influenciaram e criaram padrões de beleza.

Fonte:
BORGES, Val. Como surgiu a profissão cabeleireiro?. Disponível em :<http:www.coobel.com.br>. Acesso em 08 set. 2010.

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